sábado, 4 de abril de 2009

Calma

À minha volta multiplicam-se braços, carinhos e afectos. Vêm de longe ter comigo trazendo-me palavras, conforto, comida. Sempre estiveram ali. Mesmo quando voluntariamente enchi os meus olhos de lágrimas e cinzas e recusei ver.

Pude perder-me de mim e voltar, reconhecer o que de mim ficou. Porque vivo, cheia de brilho e de espanto, no reflexo dos seus olhos!

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