sábado, 30 de maio de 2009

A caixa de Pandora (ou o lamento de Epimeteu)

Deram-ma moldada à medida exacta do meu desejo. Do sonho materializou-se em forma, nada mais me restando do que amá-la.
Mas o sonho não me sonhou a mim. E ao lado da sua luz ensombreço e diluo-me. Como tê-la agora quando nasci tão banal, cru e simples. Nada há em mim da perfeição que vejo…
(continua)

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